In-Lex 2016 - page 8

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anuário
2016
das Sociedades de Advogados
DE NORTE A SUL, PASSANDO PELAS
ILHAS
Com espaços próprios ou através de parcerias,
as 136 sociedades representadas nesta edição
do In-Lex, referenciam 223 escritórios em
36 localidades, onde 21 localidades contam
com escritórios sede. As presenças no anuário
chegam efectivamente de todo o País, o que
permite, à semelhança das anteriores edições,
abarcar a quase totalidade do território conti-
nental e das regiões autónomas dos Açores e
da Madeira.
Numa análise mais detalhada, constatamos,
sem surpresas, que as regiões de Lisboa e do
Porto, com destaque para a capital, são as que
têm um maior número de sociedades e de
escritórios representados no anuário In-Lex
de 2016. Entre espaços próprios e parcerias, a
capital conta com um total de 108 escritórios
(dos quais 96 são o escritório principal - sede).
Nas mesmas condições, as firmas da cidade do
Porto contabilizam 44 escritórios, dos quais
18 enquanto sede das sociedades, 21 outros
escritórios e cinco parcerias.
Seguem-se depois as representações da
Madeira, Coimbra, Açores, Guimarães, Faro e
Braga. Nesta edição, há também novas locali-
dades como são os casos de Cascais, Chaves,
Viana do Castelo, Santiago do Cacém e Torres
Vedras, todas elas com escritórios sede lista-
dos neste anuário.
MERCADOS LUSÓFONOS CONTINUAM
NO TOPO DA INTERNACIONALIZAÇÃO
No campo da internacionalização, os países
commaior representatividade nesta edição de
2016 do In-Lex voltam a ser os países lusófo-
nos: Angola, Brasil e Moçambique, dado que
se mantem a aposta dos empresários nacio-
nais nestes países.
Face ao anuário anterior, destaca-se em todo
o caso uma subida ao nível da presença das
sociedades representadas em países como o
Reino Unido e a França.
Com 30 firmas de advocacia portuguesas
representadas, Angola surge no topo dos
destinos internacionais, com um total de nove
escritórios próprios e vinte e um em regime
de parceria. Está claramente na frente das
apostas das sociedades representadas neste
In-Lex, o que traduz também a estratégia que
as empresas portuguesas têm desenvolvido
nos últimos anos, pese embora as mais recen-
tes indicações menos positivas da economia
angolana, tendo em conta a baixa do preço do
petróleo.
O Brasil continua a ser a segunda preferência
do ranking de internacionalização das so-
ciedades de advogados preponderantes do
mercado português, que contam naquela país
com 29 presenças, das quais 10 são escritórios
próprios e 19 em regime de parceria. Já Mo-
çambique é, por outro lado, o terceiro destino
mais procurado, com 23 sociedades represen-
tadas, mais uma do que na anterior edição
do In-Lex. Os restantes países africanos de
expressão lusófona são também procurados:
Cabo Verde (12 escritórios), Timor-Leste (seis)
e São Tomé e Príncipe (cinco).
Espanha, o nosso principal parceiro comercial
dentro da União Europeia, é o país que maior
número de sociedades portuguesas atrai. De
novo em regime de parceria ou com escri-
tórios próprios, assinalam-se 18 presenças
naquele mercado. Ainda dentro do espaço da
União europeia, segue-se-lhe o Reino Unido
- dez firmas estão presentes directamente ou
através de parcerias com sociedades locais; o
mesmo número que em França.
Há contudo outras geografias de interesse:
seja na zona económica de Macau, seja nas
cidades de Pequim ou de Xangai, a China
apresenta-se como um destino que continua a
suscitar muita procura, pese embora os sinais
de incerteza ao nível da evolução económica
do país. De acordo com as informações pre-
sentes nesta 11.ª edição do In-Lex, são nove as
sociedades representadas no antigo território
sob administração portuguesa, e oito firmas
nas duas maiores cidades chinesas – Pequim
e Xangai.
É possível constatar que as principais socie-
dades de advogados nacionais estão, hoje
em dia, presentes, ou com capacidade para se
fazerem representar, num conjunto de 58 paí-
ses. Porém as ligações que mantém com redes
ou associações internacionais permitem-lhes
assegurar serviços de assessoria jurídica nos
cinco continentes, mantendo a estratégia de
sucesso, dos últimos anos, de acompanhar o
cliente onde ele está.
“as ligações que as so-
ciedades mantém com
redes ou associações
internacionais permitem-
-lhes assegurar serviços
de assessoria jurídica
nos cinco continentes,
mantendo a estratégia
de sucesso, dos últimos
anos, de acompanhar o
cliente onde ele está. ”
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