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O "drive" das novas gerações 08-02-2019
Fotografia São as chamadas gerações “millennial” e “centennial”, onde se incluem aqueles que há poucos anos entraram ou os que estão a chegar ao mercado de trabalho. São as mesmas gerações de quem se diz que não querem um “emprego para vida”. Antes de tudo, querem conhecer outras realidades, viajar e ter acesso a diferentes experiências profissionais, mesmo que não relacionadas com as áreas da sua formação académica. É mesmo isso que querem ou, no caso concreto dos jovens que se formam em Direito e quem ser advogados, são os entraves às saídas profissionais que os levam a assumir outras opções? Mais do que as dificuldades em aceder a um emprego, o que existe é uma novo paradigma, porque o “drive” das novas gerações não é a carreira e, nalguns casos, nem mesmo o dinheiro.
Ana Rita Duarte de Campos, presidente do Instituto de Apoio aos Jovens Advogados (IAJA) e membro do Conselho Geral da Ordem dos Advogados (OA), considera que, face às gerações anteriores, os jovens não consideram atrativa uma carreira que os leve até ao topo das organizações onde se inserem. “Encaram essa hipótese como uma enorme dor de cabeça, uma pressão insuportável. Tal não quer dizer que não trabalhem várias horas e que não sejam extraordinários profissionais. Não querem é viver em função da ideia de que chegaram ao topo e que têm a melhor casa e o melhor carro ou que são as pessoas mais bem-sucedidas da sua família. Isso para eles é relativo”, considera.
O presidente da Associação Nacional de Jovens Advogados Portugueses (ANJAP), Filipe Bismark, acredita que “poucos jovens advogados queiram um ‘emprego para a vida’”, “pois olham para o mercado de trabalho e sabem que é benéfico terem várias experiências laborais, em áreas e conceitos de trabalho diferentes, para se tornarem profissionais mais versáteis e completos”. ...In Anuário 2019
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