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Tempo de Recursos 15-02-2018
Fotografia Os últimos anos foram longos e difíceis. Marcados por uma permanente instabilidade e incerteza, com a crise sempre à solta parecendo não ter fim à vista. Falta de confiança, cortes, dificuldades e desânimo pautavam o nosso quotidiano e teimavam em persistir.
Confortava-nos o sol, a segurança, a capacidade de superação e simpatia da “nossa gente”, as ondas gigantes que desejámos que se replicassem em variedade e em escala e a permanente esperança de novos tempos.
Esta foi também a realidade retratada nos últimos editorias do In-Lex, em que constatámos a especial capacidade de resiliência do sector das sociedades de advogados a estas adversidades, sempre ao lado dos seus clientes. Apesar da fama de pessimistas, acreditámos sempre na viragem. O nosso Fado não poderia continuar a ser de crise!
Trabalhámos, esforçámo-nos para mudar e reestruturar, repensámos negócios e modus operandi, ajustámo-nos, saímos da nossa zona de conforto, internacionalizámos, inovámos, arriscámos. E… eis que o disco virou e já não toca o mesmo! De patinho feio a melhor aluno na Europa, uma economia a crescer, campeões europeus de futebol, vencedores do festival da Eurovisão, melhor destino turístico do mundo, Web Summit, Madonna, emprego, confiança…
Os tempos agora são outros… Portugal está na moda… e recomenda-se.
E é também fácil constatar a importância que as sociedades de advogados - tão bem representadas nesta edição - tiveram nesta mudança, funcionando desde logo como barómetros da economia, antecipando-se e preparando-se para aquelas que viriam a ser as necessidades e desafios dos seus clientes, em especial do tecido empresarial nacional. Responderam com eficácia, apostando e investindo sempre no seu maior recurso: o capital humano. Único e diferenciador.
É este o exemplo que deve ser seguido por todos nós, o Portugal. Se queremos fazer perdurar este estado de graça temos que continuar a trabalhar, a arriscar e a apostar naqueles que são os nossos recursos únicos. Impera o planeamento estratégico e a visão. Basta de remendos, é preciso soluções de compromisso e longo prazo. Que das cinzas do pinhal de Leiria se retirem conclusões. Temos de saber promover, mas protegendo e preservando, os nossos melhores recursos, com cautela e sem euforias, para que não se volte a perder o cheiro da seiva do pinheiro e das camarinhas. ...In Anuário 2018
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