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Entrevista - João Afonso Fialho - ASAP 10-02-2017
Fotografia É um tempo novo, de diálogo, aquele que João Afonso Fialho, presidente do Conselho Director da Associação das Sociedades de Advogados de Portugal (ASAP), espera com chegada de Guilherme Figueiredo a bastonário. Isto depois de nos últimos nove anos, afirma, não ter havido claramente diálogo entre a Ordem dos Advogados e o sector da advocacia organizado em regime societário. Em jeito de balanço a um mandato que termina no final de Fevereiro, o líder da ASAP admite que alguns dos seus projectos ficaram por concretizar, embora saliente que “apesar dos constrangimentos”, fica trabalho feito, tendo sido possível, nomeadamente, “que passasse a haver uma maior intervenção das sociedades na vida da associação”.
“Nos últimos nove anos, a Ordem esteve de costas voltadas para as sociedades de advogados. Não houve claramente diálogo e fizemos eco dessa realidade sempre que considerámos pertinente”, afirma João Afonso Fialho. Contudo, adianta, “estamos perante uma mudança de página, e o mais importante é aquilo que o actual bastonário da Ordem dos Advogados se propõe fazer”. Do diálogo já mantido e das declarações públicas de Guilherme Figueiredo, o presidente do Conselho Director da ASAP fica com a certeza de que este irá ser o porta-voz de todos os advogados.
De acordo com João Afonso Fialho, uma das certezas já obtidas é a de que o actual bastonário se propõe “alterar o regime fiscal desfavorável a que as sociedades de advogados estão sujeitas”. Outra, a de que pretende avançar com a regulação da relação profissional entre as firmas de advocacia e os advogados seus associados. Aliás, o presidente da ASAP sublinha que, relativamente a este último ponto, e face à falta de legislação, “existiu a preocupação de incluir no Código de Conduta da própria associação, aprovado pela grande maioria das associadas, normas sobre o relacionamento das sociedades com os associados”. ...In Anuário 2017
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