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Mercado em 2017 10-02-2017
Fotografia Os olhos estão postos lá fora, com alguma preocupação, e por cá, com alguma apreensão. No plano externo, a forma como Donald Trump guiará os Estados Unidos da América no campo económico e ao nível das relações externas, mas também o modo como evoluirá o processo de saída do Reino Unido da União Europeia, são aspectos que vão pesar na forma como o mundo dos negócios vai evoluir ao longo do ano e, por consequência, naquela que será a actividade dos prestadores de serviços jurídicos às empresas. No plano interno, a estabilização do sistema financeiro Português e a expectativa de que o investimento privado ganhe ânimo e que a nível público regresse, são questões determinantes para a economia e, claro, para o sector da advocacia.
Num contexto carregado de dúvidas, há contudo uma expectativa positiva no sector da chamada advocacia de negócios, de onde parte a ideia de que o perfil dos serviços jurídicos solicitados em 2017 se centre na assessoria ao investimento privado e público, no sector imobiliário, no turismo, mas também em áreas como a das fusões e as aquisições.
Numa auscultação a um conjunto alargado de players do mercado da chamada advocacia de negócios, foi possível recolher um entendimento generalizado de que 2017 anuncia, a nível internacional, um contexto de instabilidade, muito em resultado de dois acontecimentos que marcaram o ano passado: a eleição de Donald Trump para Presidente dos Estados Unidos e a votação dos eleitores britânicos no referendo que permitiu a vitória do “sim” à saída do Reino Unido da União Europeia.
Outro aspecto importante, este é também um ano de eleições na Alemanha, em França e na Holanda, onde os partidos anti-europeístas, particularmente nos dois últimos países têm ganho adeptos e valores expressivos nas sondagens, o que faz crescer o factor de incerteza. Acresce a esta realidade a incapacidade de resposta para um problema que exige resolução urgente, a crise dos refugiados, mas também o espectro de eventuais incidentes associados a acções terroristas, que podem influenciar de forma dramática qualquer tendência de crescimento económico que possa estar a desenhar-se. ...In Anuário 2017
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